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FIERN debate oportunidades e alternativas para a cabotagem do RN pelo Porto de Natal

  • Foto do escritor: UDI SESI
    UDI SESI
  • 23 de ago. de 2024
  • 3 min de leitura

As oportunidades para o transporte em cabotagem no Rio Grande do Norte e o potencial do Porto de Natal para atender a demanda dos setores produtivos do estado foram temas de uma reunião na tarde desta segunda-feira (18), na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN). O encontro contou com a participação de diretores da FIERN, presidentes de sindicatos e representantes de empresas.

 

Na reunião, o diretor 1º tesoureiro e presidente eleito da FIERN, Roberto Serquiz, destacou a posição do presidente Amaro Sales de colocar a Federação à disposição para apoiar a busca por alternativas para a cabotagem potiguar. “Nossa preocupação está em dar apoio total e irrestrito à essa busca de um caminho para a cabotagem aqui no estado”, afirma.

 

“Sabemos das dificuldades, mas há caminhos possíveis e encontros como o de hoje são essenciais para reunir os interessados nesse objetivo comum de viabilizar o Porto de Natal e fazer com que ele volte a sua dinâmica natural”, completa Serquiz.

O presidente do Sindicato das Indústrias de Reciclagem e Descartáveis do RN (SindRecicla-RN), Etelvino Patrício, reforçou o desejo de viabilizar o Porto de Natal. “Queremos dar condição aos armadores que venham a se instalar no porto para que atuem com qualidade. Temos muitas oportunidades para o modal marítimo e é nosso objetivo aproveitar essas possibilidades”, comenta.

 

Já o presidente do Sindicato da Indústria de Pesca (Sindpesca-RN), Gabriel Calzavara, ressaltou a importância do Cluster Tecnológico Naval do RN para uma interação entre os atores interessados na viabilização da cabotagem no estado. “Atualmente, temos uma demanda efetiva que pode ser atendida pelo Porto de Natal. Além disso, há projetos que podem somar à busca pelo porto, como o Complexo Internacional Pesqueiro, que pretende prestar apoio à toda a pesca atuneira no Atlântico Sul utilizando o Porto de Natal para receber a frota”, frisa.

 

Porto exporta 13% do volume do estado

 

Durante a reunião, o gerente técnico do Obsrvatório da Indústria MAIS RN, Pedro Albuquerque, apresentou dados sobre o Porto de Natal. “O porto representa apenas 13% do volume de exportações de produtos com origem no RN. As causas para isso são várias, como o valor, a burocracia, o acesso ou a proximidade de outros portos para o destino”, explica.

 

“Por outro lado, não há ainda uma articulação estratégica dos atores que poderiam viabilizar essa atividade no Porto, ainda que exista carga para ser transportada do Porto de Natal. Em um cenário ideal, as cargas produzidas no estado sairiam por cabotagem e nosso interesse é chegar a essas condições ideais através justamente da articulação entre os atores estratégicos para o porto”, complementa Pedro.

A representante da empresa francesa de transporte marítimo Marfret, Lívia Nóbrega, falou sobre os desafios de operar no Porto de Natal e da importância de entender os gargalos e oportunidades do equipamento. “Para nós é muito importante entender a situação atual do porto para analisarmos as possibilidades para essa infraestrutura”, comentou.

 

Também participaram da reunião o presidente do Sindicato das Industrias de Extração do Sal do RN (Siesal-RN), Airton Torres, o secretário de Desenvolvimento Econômico do RN, Jaime Calado, do consultor executivo do Cluster Tecnológico Naval, Daniel Penteado, do assessor técnico do Centro Internacional de Negócio da FIERN (CIN-FIERN) e de representantes de empresas dos setores produtivos do estado.

 

Texto e fotos: Guilherme Arnaud #FIERN Veja a matéria no portal de notícias da FIERN: FIERN debate oportunidades e alternativas para a cabotagem do RN pelo Porto de Natal - FIERN

 
 
 

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